Naufrágio que se tornou em pesqueiro localizado perto da costa de Leixões à profundidade de 12 braças (22 m), que se identifica com o casco do vapor grego Virgínia. A embarcação de 100 m de comprimento e 2350 t terá sofrido uma colisão ao largo da costa e, na eminência de afundamento, foi abandonado pela tripulação que terá sido possivelmente recolhida por outro vapor. Identificado à deriva, várias traineiras de Matosinhos rebocaram-no para ele entrar no porto de Leixões, o que não foi autorizado pela APDL. Então essas traineiras tentaram levá-lo para local não prejudicial à navegação ou vará-lo na praia de Matosinhos a fim de o considerar salvado de mar. Acabaria porém por submergir em 24 de novembro de 1928 junto do Castelo do Queijo, num dos enfiamentos de acesso ao porto de Leixões. O desastre do petroleiro Jacob Maersk, em 1975, poderá ter resultado do embate neste casco durante as manobras de aproximação ao porto de Leixões.